A diabetes é um síndrome caracterizado por hiperglicémia crónica, ou seja, o nível de açúcar no sangue (glicémia) está aumentado , devido a uma perturbação no funcionamento da hormona insulina.
Normalmente o que a insulina faz é facilitar a entrada da glicose que está em circulação nas células que a vão utilizar na produção de energia para o seu funcionamento. Se a insulina não existe ou não funciona, a glicose mantém-se no sangue e dá hiperglicémia.
Esta perturbação tem 2 formas distintas e por isso há 2 tipos de diabetes: tipo I, que se chama vulgarmente diabetes insulino-dependente e tipo II, que se chama vulgarmente diabetes não-insulino-dependente.
Na diabetes tipo I, o que acontece é uma falta de insulina, de forma que o funcionamento normal da insulina não acontece. A causa para a falta de insulina é uma lesão nas células do pâncreas que a produzem: as células b dos ilhéus de Langerhans. Geralmente essa lesão dá-se porque o sistema imunitário do indivíduo reage contra essas células, destruindo-as.
Na diabetes tipo II, o que acontece é que as células não respondem ou respondem mal à insulina, diz-se que têm resistência à insulina. Geralmente existe uma predisposição genética para essa resistência (por isso é que é mais provável desenvolver diabetes se se tiver um ou mais diabéticos na família). A obesidade é outro factor que facilita o desenvolvimento de resistência à insulina.
Esta doença atinge cerca de 700 mil pessoas em Portugal. Estimando-se que existem mais de 250 milhoes de diabetes em todo o mundo. Segundo a organização Mundial de saude, a diabetes é a quarta principal causa de morte na maioria dos paises desenvolvidos e em cada 10 segundos morre uma pessoa vitima da doença e prevê-se que os indices de mortalidade aumentem 25%.
A diabetes tem graves implicações a nivel cardiavasculares, renal e cegueira.
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